14/04/2010

Este é para ti , bé *

(Este post é dedicado a ti , independentemente do resto.)


Não sei muito bem o que escrever , mas acho que para começar , PARABÉNS ! :) Espero que hoje seja um dia feliz ! Fazes 17 anos e apesar de sentir que nos conhecemos 'ontem' , já se passou algum tempo.
Um dia disse-te que não sabias qual era a minha opinião sobre ti e tu, possuído pela tua curiosidade característica, pediste-me que te dissesse e até hoje, nunca disse.
Como hoje é um dia especial, acho que posso escrever sobre isso.


Fazes parte daquele grupo de pessoas que considero como "Os Melhores" e sei, de certa forma, que posso contar contigo. Vejo-te como um ser estranho. Gosto do teu ar, do teu olhar, gosto da tua boca certa e do teu cabelo encaracolado, do teu sorriso aberto e do teu olhar mais secreto. És a pessoa mais estúpida que conheço, ninguém é tão irritante como tu, mas ninguém é tão verdadeiro como tu. Não há nada como a tua inocente forma de lutar pelo que realmente queres, não há nada que tu não consigas libertar, por muita dificuldade que tenhas. Não se encontra espírito como o teu, nem alma parecida com a tua. Não perdes, porque sabes perder, e o teu desejo é sempre ganhar.
Quando olho para ti vejo uma mistura de tantas coisas e, no entanto, nunca posso dizer que te conheço. És uma descoberta diária, uma procura contínua sem saber muito bem do quê. És imprevísivel e precipitado. Sensível mas fechado. És um agridoce de tantas coisas ! Consegues ser o mais esperançoso e ao mesmo tempo o mais derrotista. Consegues ser o mais sério e o mais sorridente ! Consegues ser o copo meio cheio e o meio vazio ! És um extremista !
No entanto, tens uma beleza interior particularmente tua que nem todos conhecem. E são esses pequenos 'truques e fintas' que fazem de ti um ser único e especial, aos meus olhos. :) 

Bem , acho que se resume assim :) Resta-me dizer que quero que sejas muito feliz. *.*

02/04/2010

Ser transparente

Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde.
Mas, infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana. Preferimos o “nó na garganta” às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser. Preferimos perder-nos numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente admitir que não sabemos, que temos medo! Por mais doloroso que seja ter de construir uma ‘máscara’ que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção. E assim vamo-nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos. Não porque sejamos pessoas mentirosas! Mas porque, como folhas secas, nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado.
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar.
Doçura, compaixão, compreensão.
Num silêncio que nos remete à saudade de “nós mesmos”, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos! Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: "estás a magoar-me. podes parar, sff?!"
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser menos do que o outro. Quando, na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse também o nosso coração, poderíamos evitar tanta dor!
Não devemos ter medo dos confrontos. Mas sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura! Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis. Que consigamos tentar não controlar tanto, responder tanto, competir tanto.
“AMA, simplesmente, AMA!"
A beleza sem amor faz-nos fúteis.
A inteligência sem amor faz-nos perversos.
A justiça sem amor faz-nos implacáveis.
O êxito sem amor faz-nos arrogantes.
A pobreza sem amor faz-nos orgulhosos.
A lei sem amor oprime-nos.
A política sem amor deixa-nos egoístas.
E quando, não encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; seja por timidez ou porque os sentimentos nos avassalam, nesses casos podemos contar com o idioma dos abraços.
A vida sem amor... não tem qualquer sentido!
Lembrem-se que a vida é tão curta e a tarefa de vive-la é tão difícil que quando começamos a aprende-la, já é hora de partir. Sigam na certeza de que TUDO PASSA! Que consigam docemente viver, sentir, AMAR! Ser Transparentes!
Deves seguir sempre em frente, rumo à eternidade, sempre transparente, porque tudo passa, mas tu és eterno! *.*