22/09/2012
Abrir portas *
Às vezes, ou mesmo todas, quando estou a fazer aquelas coisas de que não preciso de estar concentrada, em que o subconsciente é suficiente para eu me conseguir perder nos mais diversos pensamentos surgem-me as ideias mais estranhas. Então no outro dia surgiu-me a ideia que eu nunca deixei ninguém entrar na minha vida, nunca abri a minha porta para ninguém. Eu sempre separei as coisas, nunca deixei que se misturassem. De um lado está a minha família e do outro todas as outras pessoas que se cruzam comigo ao longo do tempo; umas tão importantes como a minha família, outras nem por isso. Sempre dei prioridade à família independentemente da situação. E agora, não sei como nem porquê, comecei a ver isto com outros olhos. Talvez porque te queira comigo. Porque quero que fiques, que construas comigo. Porque talvez, pela primeira vez, esteja disposta a deixar alguém entrar.
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